Dona do Facebook mostra protótipo de luva com resposta tátil com foco no metaverso

A Meta, dona do Facebook, anunciou nesta terça-feira (16) detalhes um protótipo de luva com resposta tátil focada no metaverso.

O presidente-executivo da empresa, Mark Zuckerberg, publicou em seus perfis algumas imagens usando o acessório, que tem o objetivo de permitir que as pessoas sintam o toque de objetos em ambientes de realidade virtual (VR).

O modelo possui cerca de 15 almofadas de plástico, parecidas com ventosas, que inflam e são responsáveis por criar pressão em diferentes partes da mão para dar a sensação de toque ou até de resistência, dependendo do objeto manipulado a partir da realidade virtual.

O acessório também funciona como um controle. Sua parte de trás contém pequenos marcadores brancos que permitem às câmeras detectar como os dedos se movem, e tem sensores internos que captam a forma como os dedos do usuários estão dobrando.

Uma das intenções é resolver um dos problemas dos ambientes de realidade virtual, que ainda não lidam bem com a manipulação dos objetos.


Ainda deve demorar muito tempo até que um acessório como esse esteja disponível para as pessoas que usam headsets VR, assim como a "pulseira inteligente" que a companhia demonstrou em março passado.

O time responsável pelas criações tem uma visão de longo prazo, de 10 a 15 anos para essas tecnologias.

São inovações que ainda engatinham – as luvas são capazes passar uma sensação geral do tato, mas não conseguem distinguir texturas. Elas estão longe de recriar as sensações exatas que as nossas mãos são capazes de sentir, e esse também não é um objetivo da empresa.


Além disso, há uma série de desafios de produção pela frente: as luvas ainda são muito grandes, desajeitadas e dependem de fios. Para oferecer a experiência tátil correta, é necessário que se encaixem perfeitamente na mão de cada usuário.

A Meta diz estar pesquisando sobre processos de fabricação que possam ser personalizados para diferentes pessoas. A palavra pesquisa é chave aqui: a companhia aponta que esse ainda é um campo com muitas possibilidades e muitas soluções ainda nem existem.

Fonte: g1



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