Própolis – Medicina Natural
A Própolis é uma resina que as abelhas coletam em casca de árvores, brotos de vegetais e outras partes do tecido vegetal. As abelhas transportam estas substâncias para a colmeia, misturam com secreções salivares, certa(ácidos graxos) ficando a composição química distribuída entre resinas vegetais, cera, óleos essenciais e pólen.
A Própolis é o antibiótico mais natural e poderoso que o homem já descobriu.
E além de natural, a própolis faz um bem inimaginável a saúde!
O produto final é uma resina que varia de verde, a marrom escuro que as abelhas usam para isolar e proteger a colmeia assegurando um ambiente estéril.
Durante séculos, as pessoas têm usado a própolis em feridas e como um remédio para doenças que como a acne, câncer, a osteoporose, coceira e tuberculose. Hoje, a própolis é utilizada na fabricação de produtos cosméticos como cremes, pomadas e pastilhas médicas. Está sendo investigado, porque pode funcionar como um selante e endurecedor de esmalte de dente.
Os efeitos do própolis no corpo – Usos em problemas comuns:
1. Infecções nas vias aéreas superiores, caso da amidalite, costumam ser provocadas por bactérias chamadas gram-positivas.
2. Protege os dentes. Até as bactérias da boca saem perdendo com o produto das abelhas. Os responsáveis são os chamados compostos fenólicos, substâncias que, no corpo, estão por trás dos benefícios do própolis.
3. Fortalece a imunidade. Suas substâncias promovem maior ativação das células de defesa, favorecendo o reconhecimento e a destruição dos micróbios.
4. Acaba com a acne. Além do aroma agradável, o própolis pode liberar na pele substâncias de ação antibacteriana. Daí por que especialistas chegam a recomendar seu sabonete a pessoas que sofrem com a acne.
CLASSIFICAÇÃO DA PRÓPOLIS
Segundo Lins et al. (2010), existem basicamente três tipos diferentes de própolis, que são classificados quanto à forma de obtenção, construção e a espécie de abelha que a produziu:
Geoprópolis:
Obtida de troncos e caules, resultado da coleta de material resinoso de plantas por abelhas nativas – a Melipona fasciculata – por exemplo, a qual mistura com barro, terra ou cera, formando o Geoprópolis.
Própolis de Álamo e Nigra:
Resultante da coleta de troncos e caules de vegetais, muito comum no sul do Brasil, Ásia e Europa.
Própolis de Baccharis dracunculifolia:
Única obtida do broto da planta, principalmente o Alecrin-do-campo (Baccharis dracunculifolia). Possui cor verde, aroma suave, sabor amargo, além de altíssimos níveis de compostos ativos.
Composição – Própolis Verde e Vermelha
Sua composição é de 55% resinas vegetais; 30% cera de abelhas; 8 a 10% de óleos essenciais; e 5% de pólen aproximadamente. A diferença entre os tipos de própolis está vinculada à sua origem botânica e à espécie de abelha que a produziu.
A própolis verde do Brasil está associada a planta Baccharis dracunculifolia, conhecida também como alecrim-do-campo, onde é nativo.
A própolis vermelha do Brasil está associada as folhas e flores do cajueiro que serve de alimento para as abelhas africanas. Possui propriedades antioxidante, antibiótica e anti-inflamatória.
Dos mais de 200 compostos químicos já identificados na própolis, entre os principais compostos ativos podemos citar os compostos flavonoides, ácidos aromáticos, terpenoides, aldeídos, álcoois, ácidos alifáticos e ésteres, aminoácidos, esteroides, açúcares, etc.
Própolis no Brasil: Produção e consumo
A produção de própolis é uma alternativa viável para os apicultores como subproduto das colmeias. Sua utilização na colmeia está relacionada à proteção, visto que as abelhas a utilizam como higienizador sobre as paredes internas do ninho, além de isolar animais invasores mortos, as quais têm dificuldade em retirar da colmeia. Outra função é a regulação térmica do interior da colmeia, realizada pela redução, e por muitas vezes, vedação por completo de aberturas da colmeia.
Fonte: www.mel.com.br
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