Sorveteiro roubado recupera carro e ganha baldes de sorvete para recomeçar o negócio
O sorveteiro Henrique Gomes e o empresário Gustavo Picanço Feitosa durante a doação dos picolés e baldes de sorvete. Fotos: Jander Robson
Após sofrer um horrível trauma, o sorveteiro Henrique Gomes, 58, está se sentindo abençoado e com muita sorte. Ele teve o carro, seis baldes de sorvete e celular roubados na tarde da última quarta-feira (15), mas, por um gesto de solidariedade de um desconhecido, Henrique conseguiu repor o estoque de sorvete. Para completar a “maré de boas notícias”, a polícia localizou ontem o seu veículo que foi roubado.
O sorveteiro foi roubado enquanto se preparava para vender os produtos em frente à praça do conjunto Santos Dumont, bairro da Paz, na Zona Centro-Oeste de Manaus. A história do crime foi noticiada no portal e jornal A CRÍTICA e despertou o sentimento de solidariedade do empresário Gustavo Picanço Feitosa, 36, dono da fábrica de sorvetes e picolés Gusta +.
“Trabalhamos no mesmo ramo e quando li a matéria, me deu vontade de ajudá-lo”, contou Picanço, que procurou o jornal na quinta-feira (16). O sorveteiro foi à fábrica e recebeu das mãos do empresário cinco caixas de picolés e dois baldes de sorvete de sabores variados para retomar o seu negócio.
“Leva os sorvetes e os picolés, se sair bem volta aqui que a gente faz negócio”, disse o empresário ao sorveteiro ao despedir-se. Henrique deixou a fábrica dizendo estar feliz e agradecido com a graça que recebeu. De acordo com ele, no percurso para casa, já ia vender picolés, pois estava precisando de dinheiro.
Carro em ramal
O carro roubado de Henrique foi achado ontem pela polícia em um ramal, nas proximidades do conjunto Viver Melhor, bairro Santa Etelvina, Zona Norte. Os bandidos levaram a corneta de sorveteiro e danificaram a ignição.
O veículo foi levado na quarta-feira por dois homens. Um deles encostou a arma na cabeça da vítima dizendo “perdeu coroa”. Na manhã do dia seguinte, a vítima recebeu um telefonema em que foi “oferecido” o automóvel de volta por R$ 1,5 mil. Henrique não pagou o resgate.
Fonte: A Crítica
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