Dirigente do Princesa descarta W.O diante da Chape: ''Não existe isso''

Na última sexta, a 1ª comissão disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva do Estado do Amazonas puniu o Princesa por conta de um débito de R$ 10 mil a qual foi apenado por causa da confusão diante do Nacional na final do Campeonato Amazonense de 2014. Sendo assim, o clube do Amazonas está temporariamente suspenso de disputar quaisquer competições oficiais em âmbito nacional ou estadual, veredicto que implica a exclusão do Tubarão da Copa do Brasil e, consequentemente, da abertura contra a Chapecoense.
Equipe está suspensa de partidas oficiais (Foto: Marcos Dantas)
Após três dias em silêncio, a diretoria da equipe de Manacapuru, por meio do secretário Modesto Alexandre, resolveu dar a sua versão sobre o caso. Segundo o dirigente, que descartou de imediato o abandono do torneio nacional, o Princesa já cumpriu a pena anteriormente. Ele disse ainda que o novo veredicto é resultado de uma falha comunicacional entre o ex-presidente do TJD-AM, André Oliveira, e o atual, Edson Rosas Júnioir.

- Não existe isso de não jogar a Copa do Brasil. Não há essa possibilidade. Principalmente porque não estamos em débito com a justiça (desportiva). Quando houve o primeiro julgamento, em 2014, nós pagamos os R$ 3 mil que foram acordados com o antigo presidente, Dr. André Oliveira. Na época, foi combinado também que os atletas seriam punidos com trabalho comunitário e jogos de suspensão. Não havia multa. Agora eles querem cobrar algo que já havia sido decidido anteriormente. Isso nada mais é que uma falha de comunicação entre antigo e atual presidente - disse Modesto.

Ainda segundo o secretário, a diretoria do clube tentará resolver essa questão ainda nesta segunda-feira. O Princesa marcou uma reunião com o presidente do TJD-AM, Edson Rosas Júnior, na sede do Tribunal, às 17h.

- O André (Oliveira, ex-presidente) está viajando, e nós estamos apenas o esperando voltar para realizarmos essa reunião e tirar tudo isso a limpo. Posso afirmar apenas que vamos disputar a Copa do Brasil de qualquer forma. Mesmo se formos obrigados a pagar mais uma vez essa multa de R$ 10 mil - finalizou Modesto Alexandre.

Entenda o caso
Na final do Amazonense de 2014, jogadores de Princesa e Nacional protagonizaram uma briga generalizada dentro de campo. No mesmo ano, o TJD-AM, presidido por André Oliveira, julgou o caso e puniu atletas e clube de Manacapuru. A equipe, que disputaria a Série D do Campeonato Brasileiro na época, recorreu. 

O caso foi reaberto apenas em novembro de 2015, quando o Tubarão foi novamente julgado e sentenciado a pagar a multa de R$ 10 mil. Após ser apenada, a equipe, segundo o presidente atual do TJD-AM, Édson Rosas, segue em débito com a Justiça Desportiva. E, por conta disso, está suspensa de disputar quaisquer competições oficiais em âmbito nacional ou estadual. Caso efetue o pagamento, a suspensão será retirada

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