Nacional vence o Princesa na Arena e é o campeão amazonense de 2015

Taça foi erguida diante da torcida nacionalina - Foto: Eraldo Lopes
O Nacional é o campeão amazonense da temporada. O 43º título da história do Leão da Vila Municipal foi conquistado na tarde deste sábado (20), ao vencer o Princesa do Solimões, por 2 a 1, na Arena da Amazônia, em Manaus. A taça garante ao Nacional a vaga na Série D do ano que vem, caso o time não consiga o acesso neste ano, e também da Copa do Brasil e Copa Verde, também de 2016. Para o Princesa, o vice-campeonato rendeu a garantia na Copa do Brasil do próximo ano, mas, se o Naça subir para a Série C no segundo semestre deste ano, a equipe de Manacapuru ficará também com a vaga da quarta divisão de 2016.

O segundo título consecutivo do Nacional coroa a excelente campanha do clube no Estadual, que teve 19 vitórias (sendo 15 delas consecutivas, quebrando um recorde do próprio clube) e apenas três derrotas. O título nacionalino foi assistido por 6.787 pessoas que estiveram na Arena da Amazônia para acompanhar a partida que gerou uma renda de R$ 93.825.

Precisando da vitória por dois gols de diferença porque havia perdido o primeiro jogo da final por 1 a 0 e o Nacional jogava pela vantagem do empate por ter feito melhor campanha na primeira fase, o técnico do Princesa, Zé Marco, armou um time mais ofensivo, com Nando e Lacraia entre os titulares. A estratégia não surtiu efeito, ao menos na primeira metada da etapa inicial. Até os 25 minutos, as duas equipes chegaram ao ataque apenas em jogadas de bola parada, como cobranas de escanteio, mas sem levar muito perigo ao adversário.

O primeiro lance de perigo da partida foi do Nacional. Aos 26 minutos, Júnior Paraíba chutou de fora da área e o goleiro Rascifran desviou a bola com a ponta dos dedos, mandando para escanteio. Dois minutos depois foi a vez do Princesa chegar com perigo pela primeira vez. Lacraia também arriscou de fora da área, mas o goleiro Rodrigo Ramos, bem posicionado, mandou a bola para escanteio.

Após os 30 minutos o jogo ficou mais aberto, principalmente por parte do Princesa, que obrigou o goleiro Rodrigo Ramos a fazer três grandes defesas. A primeira, aos 34, em cabeçada à queima roupa de Léo Paraíba. Logo depois, aos 38, Lacraria recebeu dentro da área, chutou com força e Rodrigo Ramos caiu no canto esquerdo para mandar a bola para escanteio. A última grande defesa foi aos 44 minutos. Nando tentou a finalização de bicicleta, mas o goleiro azulino estava atento para evitar o gol do Tubarão.

O segundo tempo começou com o Princesa seguindo em busca da gol desesperadamente, mas quem teve o primeiro lance de perigo foi o Nacional. Logo aos quatro minutos, André Luís cruzou a bola pela esquerda, Júnior Paraíba tentou chegar na bola, dentro da pequena área, mas não alcançou. Aos 15 foi a vez do Tubarão chegar perto do gol. Lacraia chutou de fora da área, a bola acertou o travessão defendido pelo goleiro Rodrigo Ramos e no rebote Nando fez o gol, mas o árbitro assistente marcou impedimento.

Aos 20 minutos, finalmente o placar saiu do zero. Robinho roubou a bola de Nando no meio de campo, arrancou em direação ao gol até ser derrubado na entrada da área pelo goleiro Rascifran. O árbitro marcou pênalti e Júnior Paraíba cobrou no canto direito de Rascrifran fazendo 1 a 0 para o Nacional. Na comemoração, o atacante nacionalino tirou a camisa e foi advertido pelo árbitro com o cartão amarelo.

O gol obrigava o Princesa a fazer pelo menos três gols em 25 minutos. Não restou outra alternativa que não fosse abrir o time na defesa e partir para o ataque. Mas sem organização e esbarrando no sistema defensivo nacionalino, o Princesa chegou poucas vezes com perigo. Em uma delas, já quase aos 45 minutos, Nando arriscou o chute de fora da área e a bola foi na gaveta do gol defendido por Rodrigo Ramos. Empate que ainda não era suficiente para tirar a taça das mãos do Nacional.

A reação do Princesa durou menos de dois minutos. Aos 46, Charles arrancou do campo de defesa, driblou o único defensor do Princesa e chtou a bola no canto direito do gol de Rascifran. Gol do título e o estopim para a festa nacionalina na Arena da Amazônia.

Fonte: d24am.com

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