Técnico do Princesa exalta aplicação tática do time na vitória sobre o Fast

Neste sábado, no estádio Carlos Zamith, o Princesa do Solimões venceu o Fast por 1 a 0 e retomou a vice-liderança do Cameponato Amazonense. A vitória, segundo o treinador Zé Marco, é fruto da aplicação tática dos jogadores durante a partida. Segundo ele, após o time terminar o primeiro tempo vencendo, o treinador disse que pediu que os jogadores recuassem e jogassem no contra-ataque. 

- Eu que mandei recuar (no segundo tempo). Foi ordem minha. Mandei montar duas linhas de quatro e a gente explorar os contra-ataques. Eu não vejo esse sofrer tanto. O Fast teve mais volume, com um homem a mais. Mas, nós, mesmo com um homem a menos (Amaral foi expulso), não sofremos tanto. Se tu me falar uma defesa do Rascifran (goleiro), eu vou dizer que você está enganado, porque não houve. Então são propostas de jogo, eu que mandei montar as duas linhas de quatro lá atrás e sair em velocidade no contra-ataque. E cumpriram fielmente o que foi pedido - ressaltau.

O treinador ainda analisou outras situações do time e da equipe em campo. Acompanha a íntegra da entrevista do treinador. 

Sobre a expulsão de Amaral
No momento irrita porque o Baé estava na beira do campo e foi um lance que eu gritei do lado dele, sem falta, sem falta. Mas o Amaral tem muito crédito. O que ele tem feito ao longo da competição, o que ele tem nos ajudado é impressionante. Então ele tem muito crédito e nada do que falar, do que reclamar. A gente tem que seguir trabalhando porque ainda tem muito degrau a ser subido.

Situação do Princesa no Amazonense
De razoável para bom. Não digo nem no espírito coletivo ou individual. A gente tem pecado ainda nos detalhes. A gente tem tomado gols que a gente não pode tomar. Um lance ou outro que o adversário consegue nos envolver, a gente não tem tomado porque o Rascifran tem salvado ou zagueiro se joga na bola, coisa desse tipo. Em contrapartida, a gente tem tomado gols bobos. Nós sofremos para fazer e tomamos em uma situação que não pode tomar. Nós tomamos muito gols de bola parada. Então nós temos que melhor nesse ponto. Temos que melhorar coletivamente. O espírito é esse mesmo, mas temos que cadenciar um pouco mais. Estamos muito agudo. E da forma que nós somos muito agudos, se não finalizarmos a jogada a gente pode ficar muito exposto atrás. Nesse sentido. Agora, infelizmente, o calendário do futebol amazonense não está nos permitindo trabalhar. Mas é exaltar o espírito de todos porque quando não tem tempo para trabalhar você tem que conversar com a lousa ali e graças a Deus eles têm assimilado muito bem.

Classificação garantida para as semifinais?
Não porque, se você voltar no tempo, nós ganhamos do Rio Negro no último lance do jogo, no primeiro turno. Então o respeito que nós tivemos com o Fast é o mesmo que temos com o Rio Negro. Na sequência nós temos o Iranduba, que empatamos. E na sequência nós temos o Manaus, que também vencemos no último minuto. Então a vida segue, vamos trabalhar.

Bola parada como fator decisivo
A gente tem feito (gols de bola parada), mas também tem tomado. Futebol é assim. Contra o Nacional nós perdemos com um gol de bola parada. Hoje nós vencemos com um gol de bola parada. Vamos trabalhar, vida que segue.

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