‘Gigantes’ da Série A forada rota de Nacional e Princesa do Solimões.
Ao contrário da Copa do Brasil deste ano, quando enfrentaram Corinthians e Santos na segunda fase, Nacional e Princesa do Solimões desta vez não terão no caminho os ‘grandes’ clubes da Série A do Brasileiro, em 2015. Pelo menos nas três primeiras fases da competição antes das oitavas de final, quando os cinco times brasileiros na Libertadores (Cruzeiro, São Paulo, Internacional, Corinthians e Atlético Mineiro) e o Fluminense - quinto colocado no Brasileirão- entram na Copa, por confrontos definidos em novos sorteios.
Atual campeão amazonense, o Naça estreia contra o Bahia, rebaixado este ano para a Série B do Brasileiro. O vice-campeão estadual, Princesa, encara o Figueirense-SC, que levou o título do Catarinense, em 2014, e voltou este ano a jogar na divisão de elite nacional. Os dias e locais das partidas da primeira fase da Copa do Brasil, que começa em março, ainda não foram definidos pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que realizou o sorteio com os chaveamentos do torneio na manhã desta terça-feira.
Nesta etapa inicial, 80 clubes se enfrentam em jogos de ida e volta, divididos em dois grupos de 40 times. Nacional e Tubarão estreiam dentro de casa e em caso do time visitante vencer por dois ou mais gols de diferença estarão eliminados. Caso avance nas duas fases seguintes, o Leão da Vila pode enfrentar o Luverdense-MT, também da Segundona, ou Cabofriense-RJ, que disputou a Série D este ano, e na terceira etapa os adversários estão entre o ABC-RN (Série B), Boavista-RJ (sem divisão), Paysandu-PA (Série B) ou Águia Negra-MS (sem divisão).
Nesta mesma projeção, o Princesa pode ter pela frente mais um clube de Santa Catarina, o Avaí, que subiu este ano para a Série A, ou Operário de Várzea Grande-MT, que estava na ‘D’, na segunda fase da Copa. Pela terceira etapa, os rivais podem ser o Botafogo-RJ, rebaixado à Segundona, o xará Botafogo-PB, da Série C, Caxias-RS, que também é da Terceira Divisão, ou Capivariano-SP, que subiu este ano para a Série A1 do Paulistão.
Para o presidente do Nacional, Mário Cortez, as ausências dos clubes de grandes torcidas do País nas fases iniciais da Copa do Brasil não facilita tecnicamente o avanço do time na competição e nem impede algum lucro nas bilheterias.
“O Bahia é um adversário que estava na Série A e caiu agora para a B. O futebol brasileiro está muito nivelado e às vezes o elemento surpresa pode ser fatal. Como o Bahia, as outras equipes não têm simpatia com as torcidas daqui. Mas o fator que leva o torcedor para o estádio é ganhar nacionalmente. Vamos fazer uma boa campanha na Copa Verde (em fevereiro) e embalar os torcedores. Em clássico regional, nós lotávamos o (extinto estádio) Vivaldo Lima e não será diferente agora”, analisou Cortez, que ainda não definiu onde será o confronto contra o time baiano.
Tubarão quer jogo no Gilbertão ou Arena
No Princesa, o diretor de futebol Raphael Maddy avisou que o clube pretende usar a Copa do Brasil como um laboratório para avaliar o nível do elenco no decorrer do Estadual, que vai de 21 de fevereiro a 20 de junho. “Na Copa, precisa ter estratégia de jogo por ser mata-mata e isso testa a qualidade do seu time. Ao contrário deste ano, vamos enfrentar um time de elite para depois pegar, provavelmente, um adversário mais longe da Série B (Botafogo-RJ)”, comentou o dirigente, que não acredita em adversários fracos taticamente.
Apesar da reforma do Estádio Gilbertão, em Manacapuru, estar prevista para encerrar em junho, Maddy ainda espera contar com o ‘caldeirão’ do Princesa em março para ter casa cheia já na estreia com o Figueirense-SC. Mas não descarta a visibilidade maior da Arena da Amazônia.
Fonte: d24am.com
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