Apesar de jovem, treinador do Princesa quer fazer história no futebol amazonense.

Anunciado há pouco mais de 20 dias como novo treinador do Princesa do Solimões para disputa da Série A do Amazonense de 2015, Zé Marco, de 34 anos, com passagem por Rio Negro, Nacional, Fast Clube e Grêmio Coariense, na época de jogador, vive a expectativa de trabalhar pela primeira vez no futebol amazonense, mas agora como técnico do Tubarão do Norte.

Vice-campeão pelo Atlético (AC) este ano, Zé Marco, de Rio Branco (AC), onde mora com a família, explicou com EXCLUSIVIDADE ao PORTAL PAULOREPORTER, direto de Rio Branco (AC), como surgiu o interesse do Princesa de contratá-lo para temporada do ano que vem.

- O interesse do clube surgiu ao longo do Brasileiro da Série D, através dos confrontos entre Princesa e Atlético Acreano. Outra coisa, foi o fato do time ter o elenco todo local e com uma folha de R$ 52 mil, além disso, nós ficamos apenas dois pontos da classificação, sem falar que hoje em dia, todo mundo conhece dentro e fora de campo. Acredito, que isso pesou a meu favor, porque sou um cara de grupo e muito profissional – disse e ainda mencionou sobre as conversações e a visita em Manacapuru.

- A negociação foi rápida, onde primeiro estive em Manacapuru pra conhecer a estrutura do clube, o que teriam para gastar na montagem do elenco, condições de trabalho, enfim tudo isso. Vi que tínhamos objetivos em comum, ou seja, de ir bem nas competições nacionais, e o principal de ser campeão Estadual. Sendo assim, não pensei duas vezes, vendo a seriedade do Raphael Maddy e do Izaque, resolvi aceitar o desafio e estou pronto.

Exigência

Sobre a oportunidade de trabalhar em uma equipe, que nos últimos anos vem chegando nas finais do campeonato, Zé Marcos, disse que vai trabalhar muito para dar continuidade a isso, mas principalmente de encarar de frente a exigência da torcida e diretoria em relação a conquista de títulos.

- Trabalho no futebol profissional desde dos 17 anos, e sei muito bem como funciona, em relação a pressão. Vivi isso por toda minha carreira, onde sempre tive de começar de baixo, o que gerava desconfiança, mas no final sempre conquistei meus objetivos. Tenho plena noção de que no futebol, infelizmente só ganhando as coisas caminham bem, mas perdendo sei muito bem pra quem vai sobrar! Só aceitei o desafio, porque me deram carta branca pra montar o elenco.

Expectativa

Zé Marcos sabe que o futebol amazonense pode tomar outros caminhos, depois da realização da Copa do Mundo 2014, deixando como legados a Arena da Amazônia, a construção do Estádio Municipal Carlos Zamith e totalmente reconstruída o Ismael Benigno, a Colina. Para ele, a expectativa é grande de fazer parte deste contexto.

- A expectativa é a melhor possível, porque queira ou não, o legado deixou uma visibilidade maior ao futebol amazonense. E, principalmente, os campos e estádios de ótimas condições. Claro, em relação a Arena da Amazônia é difícil ter muitos jogos lá, porque sabemos das despesas para abrir um estádio daquele porte, mas temos outros estádios de qualidades, e isso só aumenta minha responsabilidade.

Oportunidade

Pela primeira vez no futebol amazonense como treinador, Zé Marco, aproveitou para definir essa chance de trabalhar no Princesa do Solimões, no Campeonato Amazonense do ano que vem, como excelente para o início de sua carreira.

- Defino essa chance no Princesa, como uma grande oportunidade de mostrar meu trabalho, principalmente pelo fato dos objetivos da diretoria, e o meu estão de encontro. Temos duas competições nacionais, onde a idéia é ir longe nas duas. Já no Estadual, esperamos disputar a decisão é alcançar o objetivo: ser campeão. Hoje estou pronto pro desafio é tenho certeza que vamos colher frutos de muito trabalho e muita seriedade.

Sobre o planejamento, Zé Marco disse ainda que estará pronto ao término desse mês. Ele acrescentou, que estará com elenco e comissão técnica toda montada, só esperando a hora de iniciar os trabalhos.

Dados

José Marco Rodrigues, de 34 anos, passou no futebol amazonense pelo Rio Negro, Nacional, Fast Clube e Grêmio Coariense. Fora do estado, jogou no Rolim de Moura (RO), Irati (PR), Campinense (PB), Penapolense e Capivariano (SP), Rio Branco e Atlético, ambos do Acre. No futebol internacional, ele jogou no Litex da Bulgária.

O jovem treinador do Princesa, foi campeão pelo Rio Negro, em 2001 e vice em 2003. Ele teve seis títulos pelo Rio Branco, onde foi campeão pelo Penapolense da Série A2 do Paulistão. No Nacional, o treinador foi vice em 2005.

Fonte: pauloreporter.com.br