Clubes do AM fundam Associação em prol da evolução do futebol local.

Os clubes do Amazonas, ao que parece, estão dispostos a promover mudanças no futebol do Estado nos próximos anos. Visando a possibilidade de trazer uma nova perspectiva para o esporte em solo baré, na tarde desta quinta-feira, na Zona Centro-Oeste de Manaus, dirigentes de dez clubes locais se reuniram para confirmar, oficialmente, o nascimento da Associação dos Clubes do Amazonas. Entre as agremiações que apoiam o nascimento da instituição estão os centenários Nacional e Rio Negro, além de São Raimundo, Fast Clube, Penarol, Nacional Borbense, Operário, Tarumã e Cliper. 

O CDC Nova Olinda, que participou da primeira reunião entre os representantes no início da semana, também apoia o grupo. Em contrapartida, Sul América, Princesa do Solimões e Iranduba não se manifestaram, mas ainda são esperados pelo conselho da Associação que tem como principal foco gerar propostas que possam contribuir para a modernização e desenvolvimento do futebol amazonense, do profissional às categorias de base. 

Presidente da Associação, Claudio Nobre (que também é vice-presidente do Fast) falou sobre os primeiros passos a serem traçados pelo grupo. 

- A Associação está efetivada. Vamos ao cartório para dar personalidade jurídica, mas tudo está certo. Não podemos deixar o futebol do Amazonas ficar como esteve até hoje. Precisamos fazer uma agenda positiva e alavancar o nosso futebol - disse Nobre, antes de reiterar que pretende contar com o auxílio da Prefeitura e do Governo do Amazonas para o progresso do projeto. 

Questionado sobre a relação entre a Associação dos Clubes do Amazonas e a Federação Amazonense de Futebol (FAF), o mandatário confirmou ter entrado em contato com os principais responsáveis pela entidade máxima do futebol baré: Dissica Valério e Ivan Guimarães. O intuito não é entrar em uma zona de conflito, mas encontrar soluções conjuntas que possam contribuir para o crescimento do futebol.

- O grupo não está criado para bater na FAF, pois como costumamos dizer a FAF é nossa mãe, a mãe de todos os clubes. Nós queremos sim fazer uma parceria, levar propostas para que a própria federação também se modernize e não se conceba mais tantas coisas atrasadas no futebol do Amazonas. Vamos tentar melhorar as coisas, desde as estruturas dos clubes, para que tenhamos uma parceria boa e positiva - declarou. 

Por fim, Nobre reforçou o status dos clubes locais. Segundo ele, a ajuda do poder público é uma das válvulas de ajuda para todos os quinze clubes profissionais do Amazonas. 

- Para um clube ser profissional ele precisa de encargos para a CBF. Hoje temos quinze clubes, cada um com sua particularidade. Alguns nós não conhecemos a parte física, para se ter uma ideia. Nós da Associação precisamos da ajuda do poder público para ver uma forma de amparar os clubes. O futebol não é só esporte, é uma expressão cultural do brasileiro e o Amazonas tem que estar inserido nisso, é obrigação - finalizou. 

Fonte: globoesporte.com

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