Triste sina: Dinamite avalia ambientes de Naça e Princesa após queda na D.

A última grande emoção que o Amazonas teve em busca do acesso a Série D foi em 2010, com o América, do lendário técnico Amadeu Teixeira. Depois disso, as equipes do Nacional e do Princesa do Solimões, em 2013 e 2014, respectivamente, tiveram a oportunidade, mas caíram pelo caminho. 

E neste contexto, um amazonense participou diretamente dos dois momentos, Roberto Dinamite, de 28 anos. O atleta foi o único jogador local a defender o Leão da Vila Municipal, em toda a temporada passada, e que esteve, este ano, no Tubarão do Norte, só que por um menor período, de duas semanas. O jogador conversou com o GloboEsporte.com e deixou sua impressão de ambos recintos: Naça e Tubarão.

O 2º volante no esquema tático do técnico Charles Guerreiro disse que os dois lugares onde permaneceu, em alguns pontos, eram similares, mesmo considerando a forte estrutura do time azulino. 

- No Nacional o ambiente era bom, nos tínhamos toda estrutura. Mas, infelizmente, chegou o Léo Goiano, e jogou tudo abaixo ( o técnico Aderbal Lana, então comandante, foi demitido). Creio que o empecilho maior foi a chegada dele. Pois assim que ele chegou tirou o artilheiro do time (Leonardo), o capitão (Dinamite), a referência, enfim. Então, isso foi crucial para a nossa desclassificação. Chegar assim e, de repente, tirar seis jogadores é muito ruim. Para um time que já se conhecia isso foi mal. A troca do treinador Lana pelo Goiano foi primordial para a eliminação do Nacional na Quarta Divisão, na segunda fase, no primeiro mata-mata. Pois ele chegou com outra filosofia de trabalho e isso é que prejudicou – salientou.

Questionado sobre a falta de sucesso no Princesa, Roberto Dinamite apontou, simplesmente, a "maturidade".

- Faltou um pouco de maturidade da nossa parte, pois devido ser o primeiro ano do Princesa na Serie D, senti a falta de um pouco de maturidade. Principalmente em um momento que tínhamos tudo para passar para a próxima fase. Pelo pouco tempo que eu estive lá, é desta forma que eu observo. A estrutura, na minha concepção, era a ideal, também. A estrutura era boa, mas faltou, simplesmente, um pouco mais de Maturidade – reiterou, que também afirmou não existir diferença entre as diretorias.

Único ponto destoante entre Nacional e Princesa, para Roberto Dinamite, foi a falta de locais para treinamento. Segundo ele, isso pesou para a eliminação do time de Manacapuru.

- Um ponto negativo era a falta de campo para o Princesa, e a gente acabava se deslocando para a Colina e, queira ou não queira, isso nos desgastava muito. Já no Nacional era diferente, pois tínhamos um lugar próprio para jogos e treinamentos - completou. 

Fonte: globoesporte.com

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