Técnico do Princesa culpa time limitado pela eliminação da Série D do Brasileirão.
O Princesa do Solimões precisava apenas de um empate para seguir na Série D do Campeonato Brasileiro, mas a equipe de Manacapuru levou uma virada do Santos-AP, já nos últimos minutos da partida, no último sábado, na Colina, perdeu por 3 a 2 e foi eliminada em casa.
De pênalti, Michel Parintins e Fininho marcaram os gols do Tubarão. André Beleza, Marau e o goleiro Diego, de falta, assinaram para o Peixe.
Após a desclassificação, o técnico Charles Guerreiro disse que o Tubarão tinha um time limitado e que a falta de boas opções no banco prejudicou o grupo.
“Não tínhamos peça de reposição, estávamos com apenas dois meias jogando e na hora que o Fininho pediu pra sair nós tivemos que colocar mais um volante. E tivemos que adiantar mais o Michel porque eles (jogadores do Santos-AP) estavam trabalhando muito a bola”, disse o treinador.
“E isso dificultou bastante, eles foram pra cima e nós acabamos tomando um gol em bola parada. Então, infelizmente não conseguimos o nosso objetivo que era classificar e ir para a próxima fase”, completou.
Fininho admitiu que não fez uma boa partida e lamentou muito a eliminação do Tubarão dentro de casa.
“Não foi um dia bom para o Princesa. Erramos na hora que não podíamos errar. Foi um jogo diferente dos outros. Não fujo da minha responsabilidade, hoje (sábado) não estive tão bem, não pude ajudar mais os meus companheiros. Mas do mesmo jeito a gente não pode tomar três gols dentro de casa, quem perde é o grupo, é o torcedor amazonense, a gente só tem a lamentar”, comentou o jogador.
Artilheiro do Princesa com quatro gols, Branco, que após uma dividida de bola sofreu um corte no supercílio e jogou boa parte do confronto com uma touca na cabeça, ficou revoltado com o resultado negativo e desabafou.
“Nós fomos frouxos, essa é a verdade. Os caras vieram aqui, bateram na gente dentro e fora de campo. A gente fez dois gols, os caras deram três chutes e fizeram três gols, é muita moleza, o time tava com medo. Nosso maior erro foi não marcar”, afirmou.
Fonte: acritica.uol.com.br
Comentários
Postar um comentário