Em entrevista, Dissica cita 'ajuda' do Governo e quer torcedor nos estádios.

O presidente da Federação Amazonense de Futebol (FAF), Dissica Valerio, cedeu uma entrevista ao site oficial do Nacional e falou sobre diversos assuntos, incluindo o futuro do futebol local e as necessidades de fazer com que o torcedor baré retorne aos estádios. 

De acordo com o mandatário, para que a situação profissional dos clubes chegue a outro patamar, é importante que o Governo também execute um trabalho em parceria com a instituição.

- O profissionalismo dos clubes, depende também do Governo, tudo o que é relacionado a investimentos, passa pelos poderes. Às vezes, eu me posiciono até antagonicamente ao pensamento de alguns clubes profissionais, gosto da parceria com o Governo, mas é nesse momento que percebemos nossa fragilidade - disse, antes de sugerir as mudanças que devem ser realizadas, partindo dos centros de treinamento que seriam divididos entre equipes. 

- Os CTs devem ser completos, equipados com departamento médico, vestiário, refeitório, gerência, alojamento para 25 jogadores e cada CT ficaria à disposição de dois clubes, um seria dono e o outro apenas treinaria. Com esses dois CTs, usados como mini estádios que, podem servir até para a categoria de base e, assim nós teríamos mais clubes estruturados e mais campos à disposição, como, por exemplo, o Nacional, o Penarol que possuem seus espaços, o Princesa do Solimões, Rio Preto da Eva e Iranduba e mais o Sesi, a Colina, o Zamith é uma grande estrutura para atender esses cubes profissionais. Isso seria melhor que dar dinheiro para jogadores e times gastarem, porque não vemos retorno algum - emendou. 

Questionado sobre os COTs e, principalmente, a Arena Amazônia, Dissica afirmou que é preciso fazer com que o torcedor retorne aos estádios, e não apenas para acompanhar times de fora do estado como tem sido corriqueiro ultimamente. 

- A Copa deixou um legado muito importante com os Centros de Treinamento e Arena da Amazônia. Muita gente diz que os torcedores só vão ver os times de fora, mas há a necessidade de fazer retornar o hábito do torcedor voltar ao estádio, não importa de que maneira. Dos 40 mil, se possivelmente, ficar ao menos 3 mil já é um acréscimo para ver os jogos regionais, já é um início. Foi difícil trazer a Copa para Manaus, eu que fiz a inscrição da capital e fomos a segunda cidade a realizar a inscrição, isso era importante para o Amazonas, portanto é o momento de nos darmos a resposta. Os dirigentes precisam se organizarem, a Copa do Mundo foi importante para nós, por esse aspecto de ter deixado essas praças que podemos utilizar para motivar os torcedores - lembrou.

Fonte: globoesporte.com

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