Princesa na marca do pênalti na quarta divisão do Brasileirão.

Em busca de um melhor aproveitamento no segundo turno da fase de grupos da Série D, o Princesa do Solimões tenta um recomeço com vitória diante do São Raimundo-RR, neste sábado, às 17h, no Estádio Ismael Benigno, a Colina. Confiante em melhorar os 46% de aproveitamento do turno inicial, o técnico Charles Guerreiro promete a classificação, mas expõe dificuldades.

Até agora, foram duas vitórias, um empate e duas derrotas na competição, sendo a última para o adversário de hoje, que ocorreu na rodada anterior, em Boa Vista-RR, por 1 a 0. Desta vez, a equipe amazonense terá o ‘fator casa’ e o bom gramado da Colina a seu favor, levando em conta que toda a equipe reclamou do péssimo estado do gramado do Estádio Raimundo Ribeiro, no domingo passado.

Sem os meias Flamel e Lourinho, dispensados, e com os desfalques dos laterais Magno e Gelvane, machucados, Guerreiro repetirá a equipe que utilizou nas duas últimas partidas, com a exceção da entrada de Fininho, que irá reestrear como titular.

“O trabalho que nós estamos fazendo é de qualidade e os resultados vão acontecer. Nós vamos classificar o Princesa. Temos dois jogos dentro de casa (São Raimundo-RR e Genus-RO), a motivação do grupo continua, nós estamos conversando. Ninguém é psicólogo, mas nós sabemos trabalhar essa situação”, garante o treinador, que está invicto em Manaus.

Dono de campanhas bem sucedidas no Pará, seu Estado de origem, Guerreiro reconhece que a primeira experiência no Amazonas tem sido um dos maiores desafios. “A grande dificuldade que existe aqui é a condição de trabalho, é o campo. Não temos campo em Manacapuru (a 68 quilômetros a oeste de Manaus). Lá (o campo) é de várzea, de pelada, e a gente não vai colocar o atleta num campo desse para se machucar e o trabalho sair sem qualidade”, disse.

As viagens quase diárias para Manaus também é um fator que preocupa Guerreiro. “São duas horas para vir e para voltar. O atleta tem que almoçar 11h, 11h30, vem com a comida já no pescoço, é cansativo. Tanto é que o atleta acaba se machucando. O grande problema nosso é esse, porque em relação à estrutura, de você vir aqui num campo padrão Fifa, é maravilhoso. Mas esse desgaste de lá (Manacapuru) para cá (Manaus) está atrapalhando o nosso trabalho”, declarou.

Fonte: d24am.com

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