Vitorioso no Pará, Charles Guerreiro quer fazer história no Princesa-AM.
O Princesa do Solimões disputará pela primeira vez a Série D do Brasileiro. E na busca pelo acesso para a terceira divisão, o time amazonense fez duas importantes contratações. Além do atacante Somália, ex-Fluminense e São Caetano, trouxe também o técnico Charles Guerreiro, que tem renome no Pará.
O treinador, que já trabalhou em equipes como Remo e Paysandu (conquistou títulos do Paraense com os dois times), chegou ao Tubarão com a missão de subir de divisão. De acordo com Guerreiro, aceitou o desafio de comandar o time amazonense porque quer novos desafios e promete fazer história no Amazonas.
- Só peço que a torcida acredite. Nós (ele e comissão técnica) viemos para cá não para passear, apesar da beleza de Manaus, Copa do Mundo e festa. Nós viemos para trabalhar com minha comissão, fazer história e buscar títulos no Princesa - ressaltou.
O GloboEsporte.com conversou com o novo treinador do Princesa e ele falou um pouco de tudo sobre o futebol amazonense e suas impressões sobre o time, futebol amazonense e outros pontos. Acompanhe.
O que fez decidir por trabalhar no futebol amazonense?
Veja bem. Eu acho que você precisa mudar um pouquinho de área, né? É um outro mercado, o Princesa é um time que está fazendo uma história agora, campeão ano passado, e vai disputar uma Série D. Quantos times não queriam disputar essa competição. Então até pelo projeto da diretoria, aceitei o convite para fazer um trabalho aqui em Manaus porque quero fazer história e levar o Princesa do Solimões à Série C. Isso graças a Deus onde venho trabalhando no futebol paraense tenho conseguido esses acessos. Então, me motivei muito, não falo nem pela proposta. Você sabe que o futebol paraense paga bem. Eu tinha contrato com o Remo até dezembro. Então eu conversei com a diretoria do Princesa do Solimões, nós acertamos, e vim para cá para fazer trabalho e fazer história. Acho que no futebol você tem que fazer história. Depois que você sair, tem que deixar saudade. As pessoas tem que lembrar de você, de ter feito um trabalho muito bom e ter conquistado títulos e acessos.
Aqui no Amazonas alguns times chegam próximo de avançar em competições nacionais e não conseguem. Existe receita para mudar essa história?
Temos que procurar trabalhar em cima disso. Se você vem fazendo um trabalho muito bom e, na hora de buscar o acesso, o título ou a vitória, não ocorre, e não consegue, alguma coisa está errada. Temos que conversar, que ver a melhor maneira da gente trabalhar em cima disso. Conversar para deixar de lado este momento, que é negativo. Tirar isso da cabeça dos atletas, da diretoria e do torcedor. Vamos começar um novo trabalho, comissão de fora, aproveitar os jogadores do campeonato, que perderam o campeonato (Amazonense) agora para o Nacional, e trazer jogadores de qualidade e que têm histórias e vêm conquistando títulos, para a gente fazer um grupo forte e não deixar acontecer o que vem acontecendo no futebol amazonense.
Conhece os adversários do Princesa na fase de grupo da Série D? E com seis times, é mais difícil?
É sempre mais difícil, né? Sei que tem times do Acre, tem time de Macapá... Mas a gente tem experiência neste tipo de competição, Série D. Já estive com o Independente, já disputei Série C, Série B com o Paysandu, pelo Remo também. Então a gente conhece o tipo de competição, já conhece os atletas que disputam este tipo de competição e para a gente não vai ter problema. Temos que montar um time forte, um grupo de profissionais, um grupo que tem que estar focado na competição porque é uma competição importante nacionalmente e nós precisamos buscar o acesso para a Série C.
O Princesa tem a base do grupo formado por jogadores conhecidos no Estado. Isso ajuda no desempenho do time?
Ajuda. Até porque o Princesa foi campeão ano passado, chegou na final novamente neste ano com o Nacional. Tive a oportunidade de jogar contra o Nacional pela Copa Verde, é uma boa equipe, estava com bom treinador, que era o Sinomar (Naves), e buscou o título. Então a gente sabe que a diretoria permaneceu com a base, com aquele esqueleto, isso é importante, para você não ter que montar uma equipe. Se tivesse que montar, a gente montava, mas como já tem uma base, a gente vai trazer umas peças que estão faltando para a gente encaixar.
Fonte: globoesporte.com
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