Zico, o Cara!



Boa tarde pessoal!

Eu, flamenguista, nunca poderia deixar de prestar minha humilde homenagem ao nosso maior ídolo, Arthur Antunes Coimbra, ou simplesmente Zico. Aliás, sou um sujeito de sorte, afinal minha mulher, meu filho, e mais uma nação de 40 milhões de brasileiros, somos flamenguistas. Não vou nem contar com os italianos e japoneses, porque seria covardia.
Simples como jogava bola, batia falta, e comandava o talvez, maior time de todos os tempos, o Flamengo de 81, Zico fez nossa felicidade ser simples, apenas vendo-o desfilar toda sua categoria nos gramados do mundo.
Lembro bem a primeira vez que vi Zico jogar, foi naquela fantástica final contra nosso arqui-rival, Vasco, no Maracanã. O jogo tava duro, quase acabando e o Vasco seria campeão. Aí o Zico correu lá para a ponta direita, para bater um corner, no finalzinho do jogo: Gol do Mengão, gol de Rondinelli de cabeça, Flamengo Campeão. Nunca mais o Mengão seria o mesmo. Dali em diante, ganhamos tudo, cariocas, brasileiros, Libertadores da América, com direito a Zico artilheiro, e a cereja do bolo, um passeio em cima do Liverpool, que nem viu a cor da bola. Lembro que na época, a Revista Placar lançou uma edição especial, "Deus no Céu, Mengo na Terra", onde mostrava como não havia time no mundo que pudesse bater o Mengão.

Esta revista foi uma das mais vendidas até hoje.

Não vou contar aqui a história do Zico, isso você pode pesquisar na internet, vou falar da emoção de poder assistir aqueles jogos do Flamengo. Para essa geração nova, cujos craques são arremedos de profissionais, cheios de marra, ver aquele esquadrão entrar em campo era pura magia. Quando tinha jogo do Mengão, todos, inclusive torcedores rivais, paravam para ver o espetáculo, a fantasia, e a arte do verdadeiro futebol brasileiro. Lembro muito bem, que o Flamengo só jogava no ataque, muitas vezes deixando apenas um zagueiro e o o goleiro atrás, mas também quem ficava era o Mozer, aí era covardia. Ver aqueles magos da bola, Junior, Leandro, Adílio, Andrade, Uri Gueler, era demais. Ah velhos tempos de outrora. Ainda bem que temos vídeos para mostrar, pois o que falamos é tão fantástico que algumas pessoas custam a acreditar.
Obrigado Zico, obrigado aos grandes craques do passado, que nos deixaram este legado. Parabéns Zico, Feliz Aniversário!


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